Descrição e Audiodescrição

Descrição e Audiodescrição

 

A Audiodescrição é um recurso muito importante para a inclusão de pessoas com necessidades especiais. Este recurso é cada vez mais utilizado nos diversos ambientes sociais, tais como: teatros, escolas, cinemas dentre outros. Em outros países já vem sendo utilizado a alguns anos de maneira cotidiana. No Brasil esta ferramenta, agora é que esta sendo popularizada, com cursos, palestras, workshop sobre o tema. No ambiente da virtual podemos encontrar alguns endereços interessantes, dentre os quais destaco o site Filmes que Voam É um site inclusivo com interface de fácil compreensão, autoexplicativo, podendo ser utilizado por qualquer pessoa com ou sem necessidades especificas. O bacana é a interatividade constante proporcionada, você pode entrar em contato diretamente com criadores do site e dá sugestões.

A categoria filmes com Audiodescrição do site merece um destaque a parte, pois são filmes curtos, bem produzidos, com temas atuais que narram situações sobre a natureza humana, bons para serem trabalhados em sala de aula.

Pedagogicamente é um instrumento importante de inclusão. Devido a grande variedade de temas podemos trabalhar uma gama imensa de conteúdos.

Por exemplo:

 O filme VARINHA MÁGICA, narra a história de uma criança que admira muito um mágico decadente e ao visitar o seu camarim, encontra sua varinha e começa a fazer mágicas colorindo a vida do mesmo. Ao descobrir que a menina pegou sua varinha mágica ele tenta voltar a sua vida cinza mas não consegue e acaba dando de presente uma varinha para a menina que fica muito feliz, acabam com um sorriso de companheirismo. Com este filme podemos trabalhar a produção textual do filme, os valores que estão por trás das cenas, as cores que aparecem no filme, a postura dos personagens bem como a relação adulto criança, dentre outros temas.

O endereço do site é: http://www.filmesquevoam.com.br/

 

Atualmente existe uma gama imensa de jogos encontrados online, contudo é preciso uma analise mais aprofundada para filtrar o que de melhor podemos conseguir. Dentre estas possibilidades, podemos citar o site da turma da Mônica de Mauricio de Souza. Ele tem uma interface bacana que facilita a interação não só com as crianças, mas também com muitos adultos. Nele têm um link com indicação de jogos, todos muito interessantes para serem aplicados com qualquer criança e jovem, contudo quero destacar o jogo caça palavras da turma da Mônica.

            O jogo consiste em ajudar Mônica e o Cebolinha a caçar todas as palavras escondidas no meio das letras. Você pode optar pelo grau de dificuldade que quer jogar (fácil, normal e difícil) adequando a necessidade do educando. Se desejar pode aumentar a dificuldade ativando o modo desafio e mostrar todas as suas habilidades. O jogo é realizado com a ajuda do mouse para pintar as palavras. Este jogo pode ser trabalhado para consolidar a apropriação do Sistema de Escrita Alfabética (SEA) através de uma atividade interativa e prazerosa para o educando trabalhados.

Com esta atividade vários mecanismos de aprendizagem podem ser acionados e desenvolvidos tais como: atenção, concentração, lateralidade, motricidade, bem como noções topológicas, conhecimento das letras, sílabas, palavras.

O professor do AEE pode trabalhar com este jogo partindo do principio do aluno como interlocutor escolhendo o tema das palavras a serem procuradas, e a partir deste momento proporcionar desafios a serem superados num trabalho de construção do conhecimento e estimulo a cognição.

 http://www.jogosdaturmadamonica.net/

 http://www.jogosdaturmadamonica.net/caca-palavras-da-turma-da-monica/

Comunicação Alternativa

O que é a comunicação alternativa?

A área da tecnologia assistiva que se destina especificamente à ampliação de habilidades de comunicação é denominada de Comunicação Alternativa (CA). A comunicação alternativa destina-se a pessoas sem fala ou sem escrita funcional ou em defasagem entre sua necessidade comunicativa e sua habilidade de falar e/ou escrever.

A CA pode acontecer sem auxílios externos e, neste caso, ela valoriza a expressão do sujeito, a partir de outros canais de comunicação diferentes da fala: gestos, sons, expressões faciais e corporais podem ser utilizados e identificados socialmente para manifestar desejos, necessidades, opiniões, posicionamentos, tais como: sim, não, olá, tchau, banheiro, estou bem, sinto dor, quero (determinada coisa para a qual estou apontando), estou com fome e outros conteúdos de comunicação necessários no cotidiano.

Com o objetivo de ampliar ainda mais o repertório comunicativo que envolve habilidades de expressão e compreensão, são organizados e construídos auxílios externos como cartões de comunicação, pranchas de comunicação, pranchas alfabéticas e de palavras, vocalizadores ou o próprio computador que, por meio de software específico, pode tornar-se uma ferramenta poderosa de voz e comunicação. Os recursos de comunicação de cada pessoa são construídos de forma totalmente personalizada e levam em consideração várias características que atendem às necessidades deste usuário.

O termo Comunicação Aumentativa e Alternativa foi traduzido do inglês Augmentative and Alternative Communication - AAC. Além do termo resumido "Comunicação Alternativa", no Brasil encontramos também as terminologias "Comunicação Ampliada e Alternativa - CAA" e "Comunicação Suplementar e Alternativa - CSA".

O que é um sistema de símbolos gráficos?

Para a confecção de recursos de comunicação alternativa como cartões de comunicação e pranchas de comunicação são utilizados os sistemas de símbolos gráficos, que são uma coleção de imagens gráficas que apresentam características comuns entre si e foram criados para responder a diferentes exigências ou necessidades dos usuários.

Existem diferentes sistemas simbólicos, sendo os mais importantes: PCS, Blissymbols, Rebus, PIC e Picsyms.

 

O que é o PCS?

Um dos sistemas simbólicos mais utilizados em todo o mundo é o PCS - Picture Communication Symbols, criado em 1980 pela fonoaudióloga estadunidense Roxanna Mayer Johnson. No Brasil o PCS foi traduzido como Símbolos de Comunicação Pictórica. O sistema PCS possui como características: desenhos simples e claros, fácil reconhecimento, adequados para usuários de qualquer idade, facilmente combináveis com outras figuras e fotos para a criação de recursos de comunicação individualizados. São extremamente úteis para criação de atividades educacionais. O sistema de símbolos PCS está disponível no Brasil por meio do software Boardmaker.

Pranchas com símbolos PCS

Descrição de imagem: Visualiza-se uma prancha de comunicação com dezoito símbolos gráficos PCS cujas mensagens servirão para escolher alimentos e bebidas. Os símbolos PCS estão organizados por cores nas categorias sociais (oi, podes ajudar? obrigada); pessoas (eu, você, nós); verbos (quero, comer, beber); substantivos (bolo, sorvete, fruta, leite, suco de maçã e suco de laranja) e adjetivos (quente, frio e gostoso).

            As pranchas de comunicação têm múltiplas utilizações, tanto podem ser utilizado na comunicação propriamente, como também recurso na organização do pensamento, raciocínio lógico, enriquecimento do vocabulário e normatização das AVDs (Atividades de Vida Diária). O diferencial deste recurso é a possibilidade de confeccionar novas pranchas a medida que a pessoa supera a dificuldade, adequando e adaptando as necessidades e respeitando o ritmo de cada um.

            No caso particular de Mariana as pranchas ajudam de maneira objetiva em sua comunicação, já que a aluna apresenta déficit acentuado na área de linguagem, sendo necessário estabelecer um meio de comunicação positivo e progressivo para que a mesma tenha uma interação social e pedagógica de qualidade. Pode também ser utilizado para a normatização das atividades de vida diária através da associação de ideias com as imagens das ações cotidianas.

Fonte: http://www.assistiva.com.br/ca.html

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Impressões - Atendimento Educacional Especializado

Impressões

A Nomenclatura ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO tem uma história relativamente nova, surgiu com a chegada de alunos com necessidades especificas no sistema oficial de ensino. Sua função é de fundamental importância para que o processo de inclusão desses educandos transcorra de maneira objetiva integrando-os neste novo ambiente. O professor que exerce a função de AEE, deve estar consciente de que seu trabalho é processual aglutinando vários seguimentos tais como família, profissionais de apoio, comunidade, corpo docente e discente das unidades de ensino, bem como outros pessoas que atuam direta ou indiretamente com estes educandos. É através de suas ações que o educando terá muito mais oportunidades de integração. Atuando também na sala de recursos multifuncionais, este profissional potencializa as possibilidades, dando suporte ao professor, a família e a comunidade escolar para compreender o que ocorre com estes educandos. O papel do professor do AEE tanto na escola quanto na sala de recursos multifuncionais é ser o propulsor da quebra de paradigma, de que o aluno com necessidades específicas não introjeta os conteúdos trabalhados em sala.

Existem muitas possibilidades de intervenção e acompanhamento aos educandos com necessidades específicas, porém nada valeria se não houvesse o estudo de caso com sua anamnese (histórico de vida), é através desta ferramenta que o professor do AEE, investiga e embasa qual a melhor maneira de intervir. O estudo de caso é o ponto inicial para compreensão da real situação do educando, vendo-o na integralidade através de aspectos como, desenvolvimento motor, relações sociais, cognição, relação e histórico familiar, acompanhamento médico/psicológico dentre outros é possível compreender seu desenvolvimento neuropsicomotor e atuar de maneira segura objetivando a superação de suas dificuldades atenuando dessa forma suas deficiências, incluindo-os não apenas nos ambiente escolar, mas na sociedade como cidadãos de fato e de direito.

Após este primeiro contato através da anamnese e estudo de caso é elaborado um plano de ação do AEE (Atendimento Educacional Especializado) para cada educando. Este plano de ação tem como objetivo estruturar a forma como esta pessoa processa seu conhecimento, buscando alternativas para que sua aprendizagem ocorra de maneira sistemática. Um fator de suma importância é o respeito ao tempo do educando para que esta aprendizagem aconteça, nesta perspectiva o desenvolvimento do educando acontece como um todo, em sua integralidade, ele(a) para a ser mais independente, buscando e identificando-se com determinadas ferramentas que ajudem na sua cognição. O plano de ação do AEE é flexível adaptando-se as necessidades dos educandos, este aspecto contribui para potencializar o desenvolvimento e estruturação das pessoas com NEE (Necessidades Educacionais Especiais). A inclusão esta ocorrendo de maneira processual e gradativa, para alguns ocorre de forma mais rápida, para outros de maneira mais lenta, porém o fato é que esta situação só tem a se ampliar, é neste ambiente de transformação que o professor do AEE tem contribuído para que a inclusão não seja apenas de direito, mas que ocorra de fato.

EAD - Pesquisa sobre AEE (Site DIVERSA)

            O Site DIVERSA – educação inclusiva na prática é uma iniciativa do Instituto Rodrigo Mendes. Tem uma interface bem interessante e interativa, a preocupação de disponibilizar instrumentos de acessibilidade como contraste e áudio descrição dentre outros. Tem projetos de âmbito nacional com acompanhamento e suporte a escola e gestores, além de muitos estudos de casos e relatos de experiências. O site trata a inclusão como um processo natural, associando teoria e pratica através de projetos que envolvam a sociedade. Analisa as políticas públicas sobre inclusão implementadas no Brasil, realizando estudos e pesquisas em todo o território nacional. O melhor deste instrumento é a possibilidade de trocar experiências com pessoas dos mais variados Estados que militam na causa da inclusão. Todo este processo tem apoio do Ministério da Educação. Visite o site e conheça melhor este projeto de inclusão!

            O artigo “Mas afinal, não somos sempre diferença?” da professora Silvana Lucena dos Santos nos leva refletir sobre o que é ser diferente e como podemos trabalhar para que a inclusão seja realmente efetivada.

Referencia:

- Silvana Lucena dos Santos Drago, é Assessora Técnica da Diretoria de Orientação Técnico Educacional (DOT-EE) da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo (SP). Mas afinal, não somos sempre diferença? Disponível no site  http://diversa.org.br/, acessado em 12/05/2013.

EAD - Suegestão de vídeo sobre tecnologias

O vídeo Help Desk na idade média retrata a insegurança que ocorre com a maioria a pessoas pelo novo, e a importância de buscar ajuda para superar os desafios. Observando este vídeo lembrei-me de um texto que não recordo o autor, onde a invenção do lápis substituindo à pena foi uma grande revolução e as pessoas também não se sentiam preparadas para utilizar este novo instrumento de escrita. Analisando o vídeo enxergamos como as tecnologias estão presentes em nossas vidas nas situações mais cotidianas, por isso a importância do estudo e da atualização como forma de superar o medo e receio inicial, transformando através da pratica em segurança. O vídeo mostra que mesmo cheio de dúvidas o monge não deixa de utilizar o livro como nova ferramenta de trabalho. Hoje as mudanças ocorrem com muito mais velocidade exigindo preparo e conhecimento.

            O vídeo Did You Know 2.0 é perfeito em suas informações, mostra como esta o nosso planeta fazendo paralelo e comparações entre os países e suas necessidades na área de tecnologia, Demonstra de forma pratica e didática como utilizar a internet e obter os melhores resultados, Analisando o vídeo percebemos como o nosso planeta esta ficando cada vez menor devido às novas tecnologias. As informações  chegam cada vez  mais rápidas e em grane quantidade, transformando nossa sociedade numa grande aldeia global.

EAD - Possibilidades e limites

EAD – POSSIBILIDADES E LIMITES

Williams César de Freitas

Recife – 29/04/2013

         Educação a distância é uma modalidade relativamente nova em nosso país, “Brasil”, apesar de ser utilizado com certa regularidade como instrumento de propagação do conhecimento em outros países, principalmente na Europa e Ásia onde as pessoas buscam novas formas de manterem-se atualizadas. No Brasil o EAD esta se transformando numa modalidade de ensino que democratizou o acesso a estudantes que antes seria impossível pela impossibilidade em freqüentar um curso presencial, contudo se faz necessário destacar alguns aspectos que devem ser levados em consideração para um bom aproveitamento nos cursos de EAD:

1 - É importante observar que os cursos à distância não podem manter a estrutura parecida com os cursos presenciais, onde o professor indica o que, como e onde estudar, delimitando tempo, com períodos de avaliações. O curso a distância flexibiliza esta estrutura, abrindo o caminho para novas pesquisas, onde o aluno será o grande beneficiado; 

2 – O aluno do EAD deve ter a consciência de sua responsabilidade pelo estudo, pois não terá a figura presencial do professor a lhe cobrar. Esta tarefa será exclusivamente sua, para isso deverá adequar sua rotina as necessidades do curso para que não ocorra atropelos;

3 – Um bom curso a distância assim como o presencial deve estimular vínculos para que os envolvidos possam trocar experiências e ao terminar o curso busquem novos desafios e mantenham a chama do estudo e da pesquisa acesas em suas vidas.

         No mundo em que vivemos a tecnologia está cada vez mais presente no nosso cotidiano, e com a educação não poderia ocorrer diferente, com tantos aparelhos para facilitar nossas ações do dia a dia, é natural que educação as utilize como instrumento pedagógico. A EAD buscar transformar a realidade do ensino, levando conhecimento aos rincões mais distantes do nosso país, contudo ainda é necessário que alguns ajustes sejam realizados, pois como sabemos a democracia digital ainda não é uma realidade. Estamos caminhando para mudar esta realidade e a EAD é um desses caminhos. Finalizo com um texto dos autores Robin Mason, professora do Institute of Educational Technology da Open Universitye, Rena PALLOFF e Keith PRATT do livro Construindo comunidades de aprendizagem no ciberespaço – Estratégias eficientes para salas de aula on-line. Citado no trabalho Contribuições para uma pedagogia da educação on-line de José Manuel Mora:

“Uma comunidade de aprendizagem on-line é muito mais que apenas um instrutor interagindo mais com alunos e alunos interagindo mais entre si. É, na verdade, a criação de um espaço no qual alunos e docentes podem se conectar como iguais em um processo de aprendizagem, onde podem se conectar como seres humanos. Logo eles passam a se conhecer e a sentir que estão juntos em alguma coisa. Eles estão trabalhando com um fim comum, juntos”

Este texto consegue resumir toda a essência de uma comunidade on-line, porque acima de qualquer tecnologia, existem pessoas, que pensam, emocionam-se, tem limites, mas acima de tudo possibilidades de alcançar seus objetivos. Quando percebemos que fazemos parte de algo maior, isto nos impulsiona e nos dá segurança para prosseguirmos. O EAD possibilita esta situação.

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